Medo de falar em público
Dentre as situações que geram ansiedade de desempenho, essa sem dúvida é a mais comum e pode causar grandes problemas as pessoas.
Pessoas têm prejuízos nas relações sociais, acadêmicas, profissionais e até nas relações afetivas.
Pessoas chagam a se demitir, abrindo mão de suas carreiras em razão dessa dificuldade.
A timidez é um dos transtornos psicológicos mais comuns na população brasileira. Cerca de 60% das pessoas sofrem com o alto nível de acanhamento. Ela é caracterizada por um medo acentuado de situações onde tenha que falar ou estar em público e está diretamente associada às situações onde a pessoa precise demonstrar seu desempenho, seja em falar com pessoas desconhecidas, paquerar, apresentar um projeto, etc.
Estamos falando de um problema chamado de FOBIA SOCIAL.
A fobia social, que é diferente da introversão, se manifesta em pessoas que tendem a distorcer a avaliação de suas experiências, por um medo irracional, persistente e intenso de uma ou várias situações sociais ou de desempenho. As pessoas que possuem fobia social são detentoras de pensamentos negativos que rebaixam seu poder de capacidade perante os demais e perante a si mesmo. Não acreditam em si e têm pavor da reprovação pela crença de sua usual incapacidade de execução.
São frequentemente considerados dois tipos de fobia social: A ansiedade social generalizada, isto é, o medo de qualquer comunicação ou relação social e ansiedade social específica que surge apenas em determinadas situações (por exemplo, falar em público).
Nesses casos, o que se tem muitas vezes, é por certo é um fobia de avaliação. Embora o fóbico possa temer multidões ou até mesmo um pequeno público, isso ocorre em função do do medo de ser observado e avaliado.
Em situações de exposições, teme:
- Parecer ridículo;
- Pessoas desconhecidas;
- Ser o centro das atenções;
- Não saber o que se espera dele;
- Cometer erros;
O que se tem por certo é que todas essas pessoas têm medo de cometer erros. Como se cometê-los significasse por tudo a perder. Como se errar não fosse fundamental para nosso processo de aprendizagem.
Mas há algo de animador nisso tudo. Com uma boa reestruturação cognitiva e uma cuidadosa exposição programada (dessensibilização sistemática) dentro de uma relação terapêutica de confiança e colaborativa, tudo isso pode vir a fazer parte de um passado que não voltará mais.