
Autocompaixão
“Que tal nos sentirmos bem com nós mesmos, sem a necessidade de sermos melhores do que outros, caindo assim na armadilha do narcisismo/auto-reprovação?
Autocompaixão envolve sermos gentis com nós mesmos, quando a vida dá errado ou notamos algo sobre nós que não gostamos, em vez de sermos frios ou severamente autocríticos.
Ela reconhece que a condição humana é imperfeita, assim, nos sentimos conectados aos outros quando falhamos ou sofremos, em vez de nos sentirmos separados ou isolados.
Envolve também a conscientização – o reconhecimento e a aceitação imparcial das emoções dolorosas ao passo que surgem no momento atual. Ao invés de suprimir nossa dor, ou então torná-la um drama pessoal exagerado, vemos a nós mesmos e a nossa situação claramente.
Autocompaixão não exige que nos avaliemos positivamente ou que nos vejamos como melhores do que outros. Pelo contrário, as emoções positivas da autocompaixão surgem exatamente quando a autoestima cai. Quando não atendemos a nossas expectativas ou falhamos de alguma forma.
Isto significa que o senso de autovalorização intrínseco inerente à autocompaixão é altamente estável.”
Como anda sua AUTOCOMPAIXÃO?

INVENTÁRIO DE AUTOCOMPAIXÃO
Fonte: Kristin Neff
Marque cada item segundo a escala abaixo.
1: quase nunca | 2: ocasionalmente | 3. metade das vezes | 4. frequentemente | 5. quase sempre |
( ) Sou desaprovador e julgador com minhas próprias falhas e inadequações.
( ) Quando estou me sentindo pra baixo, tendo a ficar obsessivo e me fixar em tudo que está errado.
( ) Quando as coisas estão indo mal para mim, vejo as dificuldades da vida como algo que todos atravessam.
( ) Quando penso sobre minhas inadequações, tendo a me sentir mais distante e separado do restante do mundo.
( ) Tento ser amoroso comigo quando estou passando por dores emocionais.
( ) Quando falho em algo importante para mim, sou consumido por sentimentos de inadequação.
( ) Quando estou me sentindo pra baixo e triste, me lembro que há muitas outras pessoas se sentindo exatamente assim agora.
( ) Quando as coisas estão realmente difíceis, tendo a ser duro comigo mesmo.
( ) Quando algo me irrita tento manter minhas emoções em equilíbrio.
( ) Quando me sinto inadequado de algum modo, tento me lembrar de que sentimentos de inadequação são compartilhados pela maioria das pessoas.
( ) Sou intolerante e impaciente com aspectos de minha personalidade dos quais não gosto.
( ) Quando estou passando por um período difícil, me dou o carinho e ternura de que preciso.
( ) Quando estou triste, tendo a pensar que a maioria das pessoas estão mais felizes do que eu.
( ) Quando algo emocionalmente dolorido acontece, tento ter uma visão equilibrada da situação.
( ) Tento pensar em minhas falhas como parte da própria condição humana.
( ) Quando noto aspectos de mim que não aprecio, tendo a ser duro comigo mesmo.
( ) Quando falho em algo importante para mim, tento manter as coisas em perspectiva.
( ) Quando estou realmente me esforçando muito, tendo a pensar que as outras pessoas estão conseguindo as mesmas coisas com mais facilidade.
( ) Eu sou gentil comigo mesmo quando estou atravessando períodos de sofrimento.
( ) Quando algo me irrita sou levado pelos meus sentimentos.
( ) Posso ser um bocado coração gelado comigo mesmo quando estou sofrendo.
( ) Quando estou me sentindo triste, tento observar meus sentimentos com abertura e curiosidade.
( ) Sou tolerante com minhas próprias falhas e inadequações.
( ) Quando algo emocionalmente dolorido acontece, tendo a enxergar o incidente maior do que ele realmente é.
( ) Quando falho em algo importante para mim, tendo a me sentir sozinho em meu fracasso.
( ) Tento ser paciente e compreensivo com os aspectos de minha personalidade dos quais não gosto.
Contate o psicólogo MÁRIO PONTE para verificar, junto com você, os resultados que você encontrou.
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